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segunda-feira, 27 de junho de 2011

A RESPOSTA IGNORADA ÀS SEITAS: O Evangelho de Paulo!



Qualquer estudante sincero da Bíblia compreende que as seitas que proliferam hoje estão erradas biblicamente. Uma inspeção breve sobre algumas doutrinas sectárias será suficiente aqui para provar este fato.

As Testemunhas de Jeová negam as doutrinas centrais da fé. A Trindade, a Deidade de Cristo, a Sua ressurreição física e a Sua volta visível, assim como a punição sem fim dos ímpios no inferno são todas negadas por estes sinceros, contudo desencaminhados, seguidores de Charles Tate Russell.

A Igreja Mórmon, a seita que cresce com maior rapidez no mundo, ensina a heresia blasfema de que Deus foi uma vez um homem assim como nós somos, que Ele tem um corpo físico como nós e que o homem pode tornar-se um sacerdote como Melquisedeque. Além destas e uma porção de outras doutrinas absurdas, ensinam que Jesus Cristo foi concebido através de uma união sexual entre Maria e Deus!

Entre outros falsos ensinamentos, a apóstata Igreja Católica Romana ensina o dogma perverso do purgatório, orações pelos mortos, mariolatria (adoração a Maria) e o pior de todos, o sacrifício da Missa!

Nenhuma destas doutrinas tem qualquer fundamento na Palavra de Deus e todos os crentes procurarão refutá-las com a "espada de dois gumes" da Palavra de Deus, a Bíblia (veja Hb.4:12).

Não obstante, enquanto as seitas estão biblicamente erradas, também estão dispensacionalmente erradas! Elas não conseguiram enxergar o ministério característico do Apóstolo Paulo e a dispensação da graça de Deus comissionado a ele pelo Senhor Jesus Cristo glorificado. Paulo chama esta revelação especial que ele recebeu de "meu evangelho" (Rm.2:16), desta forma distinguindo-o daquele evangelho pregado pelos Doze Apóstolos (veja Rm.16:25-26).

Para perceber como o Evangelho de Paulo é a resposta ignorada às seitas, é necessário primeiro entender que Pedro e os outros apóstolos ensinaram algo diferente do que o Apóstolo Paulo. Não podemos explorar todos os aspectos da questão num estudo deste tamanho, mas podemos de uma maneira abreviada examinar algumas dessas diferenças entre os ministérios de Paulo e o dos Doze.

"O Evangelho do Reino" é o evangelho (na língua grega: evangelion = "Boas Novas") que foi ensinado por Jesus Cristo e o evangelho que Ele instruiu para os Doze pregarem (veja Mt.4:23; 9:35; 10:5-7; 24:14). Estas "Boas Novas" foram primeiro dadas a Davi quando Deus prometeu-lhe um reino eterno que seria regido por um de seus descendentes (veja II Sm.7). Este evangelho pertence à nação de Israel e terá a sua realização após o período da Tribulação de 7 anos, isto é, no Reino perpétuo. Sua natureza é totalmente terrena, e, contrário ao que muitos acreditam, não pode ser aplicado ao Corpo de Cristo.

Entretanto, "o Evangelho da Graça de Deus" pregado pelo Apóstolo Paulo difere do Evangelho do Reino.

Ao passo que o Reino tenha sido predito no Velho Testamento (II Sm.7) e confirmado pelos profetas (Is.9:6-7), o Evangelho de Paulo nunca tinha sido anteriormente revelado nas Escrituras! Através de todas as suas epístolas, encontramos Paulo afirmando que ele tinha recebido uma dispensação especial de Deus que nunca tinha sido profetizada: "Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens, porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo" (Gl.1:11-12).

"Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada; como me foi este mistério manifestado pela revelação... o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens" (Ef.3:2-5).

"Do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder... e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus" (Ef.3:7-9).

Em Atos 2 e 3 encontramos Pedro condenando a nação de Israel por crucificar o rei deles e por exigir o batismo para a remissão dos pecados, e não pelo sangue derramado de Jesus Cristo (veja Atos 2:36-38 e Atos 3:14-15). Ele então oferece, mais uma vez, o Reino prometido, se eles se arrependerem de seus pecados (veja Atos 3:19-20); mas, Israel, como um todo, recusou a oferta e como resultado foi temporariamente posto de lado (Rm.11:25).

Deste modo, começa a mudança dispensacional que tinha estado "oculto em Deus" (Ef.3:9). Saulo, o perseguidor, se torna Paulo, o Apóstolo da Graça. Ele não condena Israel pela cruz mas ao invés disto diz: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo" (Gl.6:14) e "porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (I Co.1:18).

Todos os vestígios da lei de Moisés, que ainda estavam em vigor durante toda a Dispensação do Reino, já estão abolidos; o batismo, a circuncisão, as leis de dietas e distinções entre judeus e gentios estão postos de lado e agora a salvação pela gr aça, sem qualquer obra, é o programa de Deus para esta dispensação atual (Ef.2:8-9).

Examinaremos as três doutrinas das três maiores seitas atualmente, à luz do Evangelho de Paulo.

Primeiramente, consideraremos a doutrina mórmon do batismo para a remissão dos pecados. Todos os mórmons são ordenados a se submeter ao batismo por imersão a fim de ter os seus pecados perdoados (O Livro de Mórmon, p. 477; Doutrina e Convênios, Seção 84, versículo 27). De acordo com Joseph Smith, o fundador do mormonismo, esta é uma das leis do evangelho. Isto certamente é verdade, mas não é verdade do Evangelho da Graça de Deus! O batismo na água não tem absolutamente nenhum espaço nesta dispensação da graça atual (Ef.4:5).

Os mórmons (assim como muitos crentes que crêem na Bíblia) apóiam a sua alegação de que o batismo é para hoje em dia ao citar Mc.16:15-16 assim como apontando passagens das epístolas de Paulo (Rm.6:1-5; I Co.12:12-13; Gl.3:27 e Cl.2:10-12). Além do fato de que nenhuma dessas passagens (exceto Marcos 16) não tem nada a ver com o batismo na água, compreendemos que isso ocorreu por causa de uma mudança dispensacional, o batismo é agora de uma natureza espiritual. Enquanto que o batismo na água tinha sido previamente exigido, lemos em I Co.1:17 – "Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para evangelizar...". Somos agora batizados "em um Espírito" em Cristo (I Co.12:12-13). Este é o batismo que nos posiciona dentro do Corpo de Cristo; é o "um só batismo" de Efésios 4:5 que ocorre no momento em que a pessoa coloca a sua fé no sangue derramado de Cristo.

O assunto do batismo é uma questão própria, com a qual todos os crentes deveriam estar familiarizados. Mas podemos entender, mesmo de um breve estudo das Escrituras, que a doutrina mórmon do batismo para a remissão dos pecados faz parte do Evangelho do Reino e não do programa de Deus para a dispensação da graça atual.

Em segundo lugar, consideraremos brevemente os ensinamentos dos Testemunhas de Jeová referentes ao estabelecimento do "Reino de Deus na Terra".

Por não conseguir discernir o ministério distinto do Apóstolo Paulo aos gentios e as verdades relativas à "igreja que é seu corpo", os Testemunhas de Jeová confundiram a aliança de Deus com Israel com as verdades especificamente para o Corpo de Cristo.

Como anteriormente relatado, o Reino prometido na aliança com Davi (II Sm.7) era terreno por natureza e foi prometido à nação de Israel. Não há absolutamente nenhuma menção nele de uma esperança celestial.

De modo inverso, não há nenhuma menção nas epístolas paulinas de um reino terrestre para o Corpo de Cristo! Muito pelo contrário, sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo escreve em Efésios 1:3 que Deus "nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo" e em Efésios 2:5-6 ele escreve: "Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos); e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus...". Temos a esperança, não de uma vida terrena e eterna, mas sim, do prazer infinito de através da eternidade contemplar o glorificado Senhor Jesus Cristo!

Por último, devemos considerar os ensinamentos da Igreja Católica Romana, que ela sozinha "detém as chaves do reino" e tem o poder de reter ou perdoar pecados.

Durante séculos, Roma tem tentado promover esta alegação ao citar Mt.16:19 e Jo.20:23. Roma, acreditando que a sua igreja é uma perpetuação do que o Senhor Jesus Cristo (supostamente) fundou, argumenta que as autoridades da igreja podem hoje em dia reter ou perdoar pecados. Certamente, Pedro e os apóstolos exerceram esta autoridade (veja Atos 5 em relação a Ananias e Safira!). Todavia, Roma cometeu um grande erro em ignorar o fato bíblico de que a dispensação do Reino foi adiada e que "a dispensação da graça de Deus" (Ef.3:1-9) é agora a ordem do dia! A autoridade apostólica dada a Pedro para perdoar ou reter pecados foi posta de lado até "que a plenitude dos gentios haja entrado" (Rm.11:25). Confira Atos 8:17-24 (Pedro mandou que fossem direto a Deus, assim, não tomou nenhuma medida).

Mesmo deste estudo superficial, podemos compreender que as seitas estão dispensacionalmente erradas. O reconhecimento do ministério distinto dado aos Apóstolos sem dúvida responde a uma grande parte dos ensinamentos errôneos das seitas. Não estaríamos preocupados com o Galatanismo de Ellen White (Ciência Cristã) e com os Adventistas do Sétimo Dia, se apenas estas grandes verdades paulinas fossem plenamente reconhecidas!

Entretanto, estas verdades não têm sido ensinadas às seitas porque também não têm sido ensinadas à maioria dos crentes! Desesperadamente confusos, os crentes sinceros estão empregando uma fusão da lei com a graça e também da profecia com o mistério! (Estas não são parecidas com as qualidades de uma seita?).

Meu amigo, não lhe adiantará nada tentar falar com um Testemunha de Jeová sobre o Céu se você está aplicando o ensinamento do Reino à Igreja! Não lhe adiantará nada contar a um Mórmon sobre a justificação somente pela fé se você se apega ao ritual judaico de batismo na água! Você não pode esperar ganhar um Católico Romano para Cristo se não conseguir explicar biblicamente e dispensacionalmente porque ninguém na terra hoje detém o ofício e a autoridade de um Apóstolo para perdoar ou reter pecados!

II Timóteo 2:15 nos instrui "a manejar bem" (corretamente) a Palavra. Num sentido abrangente isto significa manusear a Palavra com exatidão. Mas a palavra grega usada aqui: "orthotomeo", literalmente significa "cortar como uma vítima sacrifical"! Deus estabeleceu divisões nas Escrituras que devemos reconhecer. Certamente, enquanto que "toda a escritura é divinamente inspirada e proveitosa" (II Tm.3:16), nem tudo nas Escrituras é para ou sobre o Corpo de Cristo.

As palavras de Coverdale deveriam estar escritas na Bíblia de todos os crentes: "O ajudará muito entender as Escrituras se marcar não apenas o que é falado ou escrito, mas de quem e para quem, com quais palavras, em qual época, onde, com qual intenção, com quais circunstâncias, e se considerasse o que aconteceu antes e o que segue depois."

A resposta ignorada às seitas? O evangelho de Paulo!

A verdade ignorada à igreja? O evangelho de Paulo!

A minha oração é que esse estudo incentive você a estudar a Palavra minuciosamente e a se tornar como os bereanos (Atos 17:11). Também é minha oração que enquanto você compartilha Cristo com aqueles perdidos nas trevas das seitas, você possa ser um "obreiro que não tem de que se envergonhar" (II Tm.2:15).

"Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto... ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!" (Rm.16:25, 27).
por Paul S. Dodenhoff

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