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SEITAS E HERESIAS


Estudo de Seitas (Testemunhas de Jéova)

conhecendojeovaTESTEMUNHAS DE JEOVÁ
“Espera-se que o Senhor tenha uma maneira de se comunicar com o seu povo na terra, e ele tem claramente mostrado que a revista chamada Sentinela é usada para este propósito,” (1939 Yearbook of Jehovah’s Witnesses, p. 85.).
Eles vêm à nossa porta. Eles oferecem as revistas Despertai! e Sentinela em troca de “donativos.” Eles falam a você sobre as Testemunhas de Jeová e sobre o paraíso na terra. Eles querem que você se junte a eles. Eles são cristãos? Não. Veja aqui no que eles crêem, porque eles não são cristãos, e como você pode responder-lhes.
A História das Testemunhas de Jeová
A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russell, em 1872. Ele nasceu em 15 de Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza Russell. Ele tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a Trindade, a deidade de Cristo e o Espírito Santo. Em 1870, com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh. Em 1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista “The Herald of the Morning” com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o novo nome de “The Watchtower Announcing Jehovah’s Kingdom” (A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová), e fundou a “Zion’s Watch Tower Tract Society”, agora conhecida como “Watch Tower Bible and Tract Society”, Sociedade Bíblica Torre de Vigia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime mais 100.000 livros e 800.000 cópias de duas revistas — diariamente!
Russell alegava que a Bíblia só seria corretamente entendida de acordo com as suas interpretações. Era um perigoso arranjo, já que era ele quem controlava o que era escrito na revista Sentinela.
Depois da morte de Russel, em 31 Outubro de 1916, um advogado do Missouri chamado Joseph Franklin Rutherford recebeu o controle da Sociedade Torre de Vigia que era conhecida, então, como Associação Bíblica Dawn. Em 1931, ele mudou o nome da organização para “As Testemunhas de Jeová.”
Depois da morte de Rutherford controlaram a Sociedade Nathan Knorr e Frederick William Franz, como presidentes.
Hoje, a Sociedade é liderada por Mr. Henschel. O grupo tem mais de 4 milhões de membros em todo o mundo. As estatísticas da Sociedade Torres de Vigia indicam que 740 casas são solicitadas para recrutar cada um dos quase 200.000 novos membros que se juntam cada ano.
As TJ´s tem diversos ‘livros de estudos’ semanais. Os membros não são obrigados a participar, mas existe um nível de expectativa que suavemente leva os convertidos a participarem. É durante estes ‘livros de estudos’ que a TJ é constantemente exposta aos ensinos anti-cristãos. Uma TJ mediana, com a sua constante doutrinação pela Torre de Vigia, pode, facilmente ’surrar’ um cristão mediano quando estes vêm defender suas crenças.
As TJ afirmam veementemente que a doutrina da Trindade é de origem pagã e que a cristandade, com um todo, está envolvida na mentira do diabo. Concomitantemente, com a anulação da Trindade é, da mesma maneira, ferrenhamente combatida a deidade de Cristo, a deidade do Espírito Santo, a realidade do inferno e a punição eterna.
Testemunhas de Jeová é uma Seita Não-Cristã
Como todas as seitas, a organização das TJ distorcem as doutrinas essenciais do Cristianismo. Ela nega a divindade de Cristo, a ressurreição física e a salvação pela graça. Para sustentar as suas doutrinas errôneas, a organização Torre de Vigia (que é a autora e mentora de toda teologia oficial das TJ) vem alterando a Bíblia para fazer com que ela diga o que eles querem.
Tipicamente, os cultos que usam a Bíblia para embasar suas posições caem em alguns erros de interpretação:

Tirar os versículos e passagens de seu contexto imediato.
Recusar-se a ler as passagens dentro do contexto bíblico completo.
Inserir as suas pressuposições teológicas no texto.
Alterar o texto bíblico para suprir as suas necessidades.
Basear-se em um verso para interpretar um conjunto de outros.
Trocar os significados das palavras.
Proclamar que algumas passagens têm sentido figurado quando elas contradizem as suas doutrinas.
Adicionar coisas à Palavra de Deus.

Adicionalmente, as seitas exigem de seus membros a freqüência regular aos seus “estudos bíblicos” semanais onde são repetidamente doutrinados com ensinos anti-cristãos. Eles fazem isso por meio da leitura das revistas Sentinela e Despertai!, que basicamente, mantém seus pensamentos cativos às doutrinas deles.
Eles ensinam que serão perseguidos quando forem de porta em porta ensinar as suas falsas doutrinas e que, quando alguém os contrariar ou divergir deles, eles serão justificados por serem TJ. Eles dizem que são a única organização verdadeira na terra (assim como todas as seitas afirmam!). Eles são fortemente encorajados a ter apenas amigos e fazer negócios com pessoas dentro da organização, o que mantém as pessoas e idéias longe do exame externo. Eles ensinam a evitar aqueles que deixaram o seu grupo, mantendo assim, o outros afastados para que não questionem o porquê da sua saída. Eles são geralmente paranóicos, como eu pude testemunhar em uma sala de chat (IRC) onde, depois de fazer uma pergunta a respeito de um texto bíblico, fui banido.
Subseqüentemente, meu nome foi passado para todas as outras salas de TJ, de onde eu fui banido da mesma maneira. Aparentemente, o exame das suas doutrinas não é permitido.
Primariamente, a organização das TJ é uma seita porque ela viola as três doutrinas essenciais do Cristianismo. A Bíblia diz que Jesus é Deus em carne, que Jesus ressuscitou da morte no mesmo corpo em que Ele morreu e que a salvação é pela graça mediante a fé. O organização Torre de Vigia contraria todas as três.
A organização Torre de Vigia é uma seita não-cristã que usa o seu povo para proclamar suas falsas doutrinas, vender uma imensidão de literatura, e expandir suas garras nas vidas de seus membros e das suas famílias.
Doutrinas das Testemunhas de Jeová
por Matthew J. Slick, B.A., M. Div.
Sua igreja é auto-proclamada profeta de Deus, The Watchtower, April 1, 1972, p. 197. Eles alegam ser o único caminho para o Deus verdadeiro, The Watchtower, Feb. 15, 1981, p. 19.
Espírito Santo é uma força ativa impessoal de Deus, The Watchtower, June 1, 1952, p. 24. Somente os membros da sua igreja serão salvos, The Watchtower, Feb, 15, 1979, p. 30. Jesus foi um anjo que se tornou um homem, The Watchtower, May 15, 1963, p. 307. Jesus foi o único homem perfeito, mas não Deus em carne, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 306.
Jesus não voltou da morte em seu corpo físico, Awake! July 22, 1973, p. 4. Jesus foi ressuscitado “não como criatura humana, mas um espírito.” Let God be True, p. 276. Jesus não morreu em uma cruz mas em um poste, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 89-90.
Jesus retornou à terra, invisivelmente, em 1914, The Truth Shall Make You Free, p. 300. A Trindade não existe, Let God be True, p. 101-100.
Espírito Santo é uma força, não viva, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 406-407. Boas obras são necessárias para a salvação, Studies in the Scriptures, Vol. 1, pp. 150, 152. A alma cessa sua existência na morte, Let God be True, p. 59, 60, 67.
Não existe inferno de fogo onde os condenados serão punidos, Let God be True, p. 79, 80. Somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 166-167, 361; Let God be True, p. 121.
Transfusão de sangue é pecado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 72-73. A cruz é um símbolo pagão e não deve ser usada, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 90-92.
A salvação é pela fé e pelo que você fizer, Studies in the Scriptures, Vol. 1, p. 150,152. É possível perder a sua salvação, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 358-359. Eles também rejeitam o voto, saudar a bandeira, cantar os hinos nacionais ou celebrar o Natal e aniversários. Também recusam-se a servir às forças armadas. (The Watchtower - A Sentinela Awake! - Despertai!)
Traduções Errôneas da Bíblia das Testemunhas de Jeová - a Tradução do Novo Mundo
Esta lista é apenas representativa. Ela não esgota este assunto:

Colossenses 1:15-17 - A palavra “outro” é inserida 4 vezes. Isto não está no original grego e nem está implícito. Esta é uma seção onde Jesus é descrito como o criador de todas as coisas. Desde que a organização da T.J. acredita que Jesus é um ser criado eles inseriram a palavra “outro” para mostrar que Jesus era ates de tudo “outras” coisas, implicando que Ele também fosse um ser criado.
Existem duas palavras, no Grego, traduzidas como “outro”: heteros e allos. O primeiro significa outro de uma coisa diferente, ou seja, de natureza diferente. O segundo significa outra coisa da mesma natureza ou do mesmo tipo. Nenhum dos dois é usado nesta seção da Escritura. As T.J. mudaram a Bíblia para torná-la adequada à sua teologia aberrante.
João 1:1 - Eles traduziram erradamente este versículo como “um deus”. Novamente, isto é porque eles negam quem Jesus é e devem mudar a Bíblia para que ela se torne adequada à sua teologia. A versão das T.J. está assim: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um Deus.”
Hebreus 1:6 - Neste verso eles traduziram a palavra Grega para adoração, proskuneo, como “reverência.” Reverência é uma palavra que significa honra, mostra respeito, até curvar-se diante de alguém. Já que, para eles, Jesus é um ser criado, então ele não pode ser adorado. Eles triveram de fazer isto em outros versículos a respeito de Jesus: Mt 2:2,11; 14:33; 28:9.
Hebreus 1:8 - Este é um versículo onde Deus Pai, está chamando Jesus de Deus: “Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.’” Já que as T.J. não concordam com isso, de novo, eles alteraram a Bíblia para que ela se adequasse à sua teologia. Eles traduziram o verso como: “…Deus está no seu trono …” O problema com a tradução das T.J. é que esta passagem é uma citação do Salmo 45:6 que, no Hebraico, só pode ser traduzido como “…O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos …” Para justificar a tradução do N.T eles atualmente também trocaram a tradução do Antigo Testamento!

A Tradução do Novo Mundo é horrível. Ela mudou o texto para se adequar à sua própria teologia em muitos lugares. Mas antes que você pense que estou apenas mencionando o que outros disseram, eu estudei Grego bíblico por 4 1/2 na Faculdade e no Seminário.
Adicionalmente, eu tive 1 1/2 ano de Hebraico bíblico. Eu sei, por exame, que a Tradução do Novo Mundo é corrompida pela visão não-cristã e não-bíblica da sociedade.
As Falsas Profecias das Testemunhas de Jeová
As Testemunhas fazem muitas afirmações na tentativa de converter você para a fé deles. Eles dizem ser a única igreja cristã verdadeira, ser os únicos representantes de Deus, ter o único ensino bíblico correto e de serem os únicos verdadeiros anunciadores do reino vindouro de Jeová.
Se eles fossem a única igreja verdadeira e a única voz verdadeira da palavra de Deus então o que eles dizem deveria ser comprovadamente verdade, especialmente em se tratando de profecias. Quanto a predizer o futuro, a organização Torre de Vigia falha miseravelmente. A seguir estão algumas das falsas predições feitas através dos anos pela organização Torre de Vigia. Se você apresentar isto a uma T.J., ele provavelmente dirá alguma coisa como: “Aquilo foi tomado fora do contexto”, ou “Eles não disseram que eram profetas de Deus”, ou ainda, “A está mais brilhante e agora nós compreendemos melhor as profecias bíblicas”, etc. Faça uma cópia destas falsas profecias e dê a eles para que verifiquem.
Lembre-se de Deut. 18:22: “Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.” Se alguém faz uma falsa profecia e diz que vem de Deus, então ele é um falso profeta e nós não devemos dar ouvidos a ele.
As Testemunhas de Jeová declararam que são profetas de Deus? Sim. Em 1972, a revista Sentinela afirmou que as Testemunhas de Jeová são profetas de Deus.
IDENTIFICANDO O “PROFETA”
“Jeová tem um profeta para ajudá-los, para adverti-los dos perigos e para declarar as coisas por vir? Estas questões podem ser respondidas afirmativamente. Quem é este profeta? … Este “profeta” não era um homem, mas era um corpo de homens e mulheres. Era um pequeno grupo de seguidores de Jesus Cristo, conhecidos naquele tempo como International Bible Students. Hoje eles são conhecidos como Testemunhas Cristãs de Jeová … Certamente, é fácil dizer que este grupo atua como um ‘profeta’ de Deus.” The Watchtower, 4/1/72 (Veja Deut. 18:21)

1899 “…a ‘batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso’ (Ap 16:14), que terminará em 1914 com a comleta ruína do atual estado da tera já começou.” The Time Is at Hand, page 101 (1908 edition).
1897 “Nosso Senhor, o Rei indicado, está agora presente, desde outubro de 1874,” Studies in the Scriptures, Vol. 4, page 621.
1916 “A cronologia bíblica aqui apresentada mostra que seis grandes dias de 1000 anos, começando em Adão, estão terminando e o grande sétimo dia, o reino de 1000 anos de Cristo, começou em 1873.” The Time Is at Hand, page ii, (forward).
1918 “Entretanto, nós podemos, confiadamente, esperar que 1925 será marcado pelo retorno de Abraão, Isaque, Jacó e dos profetas, particularmente daqueles nomeados pelo apóstolo em Hebreus 11, para a condição de perfeição humana.” Millions Now Living Will Never Die, page 89.
1922 “A data 1925 é mais distintamente indicada nas escrituras que a de 1914.” The Watchtower 9/1/22, page 262.
1923 “Nosso pensamento é que 1925 está definidamente indicado pelas escrituras. Assim como Noé, o cristão de hoje tem muito mais em que basear a sua fé do que Noé tinha para basear a sua fé no dilúvio vindouro.” The Watchtower, PAGE 106 4/1/23.
1925 “O ano de 1925 chegou. Com grande expectativa cristãos tem esperado por este ano. Muitos estão confiantemente esperando que todos os membros do corpo de Cristo sejam transformados para a glória celestial durante este ano. Isto pode acontecer ou não. No Seu devido tempo Deus irá cumprir seus propósitos concernentes ao Seu povo. Os cristãos não deveriam estar, estão, ansiosos acerca do que pode acontecer este ano.” The Watchtower, 1/1/25, page. 3. 1925 “Era esperado que Satanás tentaria injetar nas mentes dos santos, o pensamento que em 1925 deveriam ver o fim da obra.” The Watchtower, Sept, 1925 page 262. 1926 “Alguns anteciparam que esta obra terminaria em 1925, mas o Senhor não estabeleceu isto. A dificuldade é o amigos insuflaram suas imaginações além da razão; e que quando as suas imaginações estouraram em pedaços, eles estavam inclinados a aceitar qualquer coisa.” The Watchtower, page 232.
1931 “Existe uma medida de desapontamento da parte daqueles que crêem em Jeová a respeito dos anos de 1917, 1918 e 1925 … e els também aprenderam a parar de fixar datas.” Vindication, page 338.
1941 “Recebendo o presente, a crianças marchando unidas umas às outras, não por um brinquedo ou por um tempo de diversão, mas o instrumento levantado por Deus para a obra mais efetiva nos meses que restam antes do Armageddon.” The Watchtower, 9/15/41, page 288.
1968 “Verdade, existiu, no passado, quem predissesse o ‘fim do mundo’, inclusive especificando uma data. Nada ainda aconteceu. O ‘fim’ ainda não veio. Eles são culpados de falsas profecias. Por quê? O que estava faltando? … Estava faltando aquele povo a quem Deus dirige e evidencia que os está guiando e usando.” Awake, 10/8/68.
1968 “Porque você está olhando para 1975?” The Watchtower, 8/15/68, page 494.
Uma T.J. poderá dizer que a organização ainda está aprendendo. Se é assim, quanto eles podem confiar naquilo que eles estão aprendendo agora da Sociedade? O que eles estão aprendendo agora não irá mudar depois?
Um verdadeiro profeta de Deus não erra uma profecia. Somente um falso profeta erra. A organização das Testemunhas de Jeová, que proclama ser profeta de Deus, é na realidade um falso profeta. Jesus avisou-nos a respeito, dizendo: “porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (Mt 24:24).
As Três Doutrinas Essenciais do Cristianismo
A própria Bíblia revela que estas doutrinas são essenciais à fé cristã. Elas são:
1) a Divindade de Cristo,
2) Salvação pela graça, e
3) a Ressurreição de Cristo.
Estas são as doutrinas que a Bíblia diz que são necessárias. Certamente existem muitas outras doutrinas importantes; estas três, porém, são as únicas que são declaradas pela Escritura como sendo essenciais. O verdadeiro regenerado pode ser ignorante a respeito de uma ou mais destas doutrinas no início da sua vida com Cristo, mas ele terá um entendimento apropriado destes três assuntos assim que ele começar a estudar a Palavra de Deus. Uma pessoa não regenerada, ou um membro de uma seita (i.e., Mórmon ou Testemunha de Jeová, por exemplo), negará uma ou mais destas doutrinas essenciais.
1. A Divindade de Cristo
Jesus é Deus em carne (João 8:58 com Êxodo 3:14). Veja também Jo 1:1,14; 8:24; 10:30-33. Jo 4:2-3: “Nisto reconhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.”
Os versos acima precisam ser cruzados com Jo 1:1,14 (também escrito por João) onde ele afirma que o Verbo era Deus e que o Verbo se tornou carne.
Jo 4:2-3 está dizendo que se você nega que que Jesus é Deus em carne então você é do espírito do anticristo.
2 - Jo 8:24: “Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados.”
Jesus diz aqui que se você não crer que “EU SOU” você morrerá nos seus pecados. Em grego, “eu sou” é ‘ego eimi’, que significa ‘eu sou.’ Estas são as mesmas palavras usadas em Jo 8:58 onde Jesus diz “… antes que Abraão existisse, eu sou.” Ele estava atribuindo a si o título divino usado em Êxodo 3:14 na Septuaginta Grega. (A Septuaginta é o Antigo Testamente hebraico traduzido para o grego.)
3 - Jesus é o próprio objeto da fé.
Não é suficiente apenas ter fé. A fé é válida somente se colocada em alguma coisa. Você deve colocar a sua fé no objeto apropriado. As seitas têm falsos objetos de fé; portanto, sua fé é inútil — não interessa quanto sejam sinceros.
Se você colocar a sua fé em um tubo de vácuo, então você terá um bocado de dificuldades no dia do juízo. Você pode ter uma grande fé, mas só isso não pode salvar você. Ela deve ser colocada na pessoa certa, Jesus.
4 - A doutrina da Divindade de Cristo inclui:
A Trindade - Existe um Deus que existe em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles são co-iguais, co-eternos e da mesma natureza. Monoteiísmo - Existe um único Deus e nunca existiu outro (Isaías 43:10; 44:6,8; 45:5). Os Mórmons acreditam que existem muitos deuses que servem e adoram somente um. Portanto, eles são politeístas, o que os exclui do campo do Cristianismo.
5 - União Hipostática - Jesus é tanto Deus como homem.
A suficiência do sacrifício de Cristo - o sacrifício de Cristo é completamente suficiente para pagar pelos pecados do mundo.
1 - Como Deus - Jesus deve ser Deus para poder oferecer um sacrifício de valor superior ao de um simples homem.
Ele teve de morrer pelos pecados do mundo (1 João 2:2). Somente Deus poderia fazer isso.
2.Como homem - Jesus deveria ser homem para poder ser um sacrifício pelo homem. Como homem Ele pode ser o mediador entre Deus e os homem (1 Tim. 2:5).
2 - Salvação pela graça
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8-9, NVI). “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gl 5:4).
Este versículo e seu contexto ensinam claramente que se você crê que será salvo pela fé e pelas suas obras, então você não será salvo. Isto é um erro comum nas seitas. Porque eles têm um falso Jesus, eles têm uma falsa doutrina da salvação. (Leia Rm 3-5 e Gl 3-5). 2.Você não pode acrescentar nada ao trabalho de Deus. Gálatas 2:21 diz: “Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça vem pela lei, Cristo morreu em vão!” (NVI).
“Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado” (Rm 3:20, NIV).
“Todavia, ao homem que não trabalha, mas confia em Deus que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça” (Rom. 4:5, NIV). 2.”Então, a lei opõe-se às promessas de Deus? De modo nenhum! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente, certamente a justiça viria da lei” (Gal. 3:21, NIV).
3 - A Ressurreição de Cristo
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a nossa fé” (1 Co 15:14). “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Co 5:17).
Ignorar a ressurreição física de Jesus é anular a Sua obra, Seu sacrifício e a nossa ressurreição. 3.Estes versículos afirmam claramente que se você diz que Cristo não ressuscitou da morte (no mesmo corpo em que Ele morreu — Jo 2:19-21), então a sua fé é inútil. (Um comentário em Gl 1:8-9: “Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado” (NIV). Estes dois versos de Gálatas poderiam ser considerados a quarta doutrina essencial.
Mas, Gal. 1:8,9 está simplesmente estabelecendo a necessidade de crer na mensagem do Evangelho que, na sua integridade, diz que Jesus é Deus em carne, que Ele morreu pelos nossos pecados, ressuscitou da morte e dá graciosamente a vida eterna àqueles que crêem. 1º Co 15:1-4 define o que é o evangelho: “Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, se se apegarem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão. Pois o que primeiramente recebi, também lhes transmiti: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (NIV). Nestes versículos está a essência do evangelho: Cristo é Deus em carne (Jo 1:1,14; Cl 2:9); Salvação é recebida pela fé (Jo 1:12; Rm 10:9-10), mediante a graça; e a ressurreição é mencionada no versículo 4. Por conseguinte, esta mensagem evangélica inclui as doutrinas essenciais.)




Estudo de seitas (Espiritismo)

imagemO ESPIRITISMO: ILUSÕES DOUTRINÁRIAS
Introdução: Deuteronômio 8.9-15
O Brasil é considerado o maior reduto espírita do mundo. E onde ocorre o sincretismo, principalmente, das religiões: africanas, indígenas e católica. Muitos dos católicos brasileiros são freqüentadores de Centros Espíritas. Cada “santo” católico tem a sua entidade espírita correspondente.
Quem ouve ao espiritismo não está ouvindo a Cristo, e quem ouve a Cristo não ouve ao espiritismo.
BREVE HISTÓRICO DO ESPIRITISMO
As sessões espíritas são feitas com estes elementos: médiuns, demônios ou guias e assistentes. A prática de “seções espíritas” era comum entre os antigos cananeus, egípcios, babilônicos, romanos e gregos.
As irmãs Margareth e Katie Fox tiveram contato com o pseudo espírito de Charles Rosna. Após grande divulgação na mídia as irmãs tentaram desfazer as crenças que haviam difundido. Katie em 10/10/1888 durante uma entrevista disse: “tudo sem exceção foi fraude”.
Alan Kardek começou seu movimento na França. Seu verdadeiro nome é Hippolyte Léon Denizard Rivail. Tomou o pseudônimo pois acreditava ser a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Ele introduziu a idéia de reencarnação no espiritismo.
TESES ESPÍRITAS À LUZ DAS ESCRITURAS SAGRADAS
1. Deus existe, mas está longe demais, e só se manifesta por meio de intermediários, que são os espíritos-guias. Sendo assim Deus é inatingível.
— Refutação Bíblica:
Deus condena à prática da mediunidade que consulta espíritos-guias e mortos – Lv 19.31, Lv 20.6 e Is 8.19 e 20.
Deus nos exorta a não ouvir espíritos enganadores – I Tm 4. 1 e 2, Gl 1.8 e II Co 11.14.
Deus nos busca, quer comungar conosco e nos é acessível através de Jesus Cristo – Is 55. 6 e 7; Is 59. 1 e 2; Jo 1.14, 4.23, 14.6-11, 14.23 e Hb 1.1.
2. Possibilidade de comunicação de mortos com vivos.
E ainda pregam o valor das preces pelos mortos e espíritos sofredores.
— Refutação Bíblica:
Como temos ensinado o espiritismo tenta dar respostas para problemas embaraçosos por meio da magia e invocação de espíritos. E um desses problemas é a morte. Muitas pessoas iludidas tentam se comunicar com o avô, pai, filho e etc.
A consulta aos mortos está proibida nas Escrituras – Dt 18.10-12 e Is 8.18 e 19.
Os mortos não sabem o que acontecem na terra – Ec 9.5 e 6, Sl 88.10-12 e Is 38.18 e 19.
Os mortos não podem ajudar os vivos – Lc 16.19-31
 A vida no porvir é conseqüência da nossa decisão na terra.
Se fosse possível que o espírito dum falecido pudesse ajudar os vivos, Deus teria permitido que Lázaro ou o próprio homem rico, ou melhor, o pobre homem rico ajudasse seus parentes.
Tudo quanto o homem precisa a saber para sua salvação está registrado nas Escrituras.
É impossível minorar o sofrimento de um ser humano condenado eternamente.
Os vivos não podem ajudar aos mortos (Hb 9.27, Jo 3.18 e 19 e Es 12.7) Os mortos não podem se arrepender. Aquele que se arrepende abandona o pecado e volta para Deus. Os mortos não podem fazer isto. Como poderá um espírito arrepender-se de praticar o mal, se ele não tem condição de praticá-lo?
3. Reencarnação
É a crença no retorno do espírito à vida terrena, em um corpo humano, ora para purificar as más ações na vida anterior, ora para cumprir uma missão especial. Seria um meio de purgar os pecados e evoluir moralmente e espiritualmente. Sendo o número de reencarnações sem limites definidos.
O espiritismo classifica os espíritos em quatro categorias: imperfeitos, bons, superiores e puros. Podendo o espírito galgar sozinho as “categorias espirituais” através das boas ações e sucessivas reencarnações.
— Refutação Bíblica:
Essa tese tenta anular o valor do sacrifício de Jesus. Se o homem pode reencarnar-se porque Jesus morreria por nossos pecados? A reencarnação é mentira do diabo. Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo – Jo 3.29, Mt 20.28, I Pe 2.21-25, II Pe 2.1 e Cl 2.14.
A Bíblia declara claramente que quando o homem morre só duas coisas acontecem: o corpo volta ao pó e o espírito volta a Deus (Ec 12.7).
A Bíblia declara claramente, também, que ao homem está ordenado morrer uma só vez (Hb 9.27).
A Bíblia declara claramente, também, que a salvação só se alcança mediante a fé, e nunca por méritos ou boas obras:  Jo 3.16, At 16.30 e 31 e Ef 2. 8 e 9.
Os espíritas tentam dar um sentido bíblico a doutrina da reencarnação. É bom lembrar que estes não aceitam a inspiração divina da Bíblia mas usam-na apenas para interpretações fora do contexto. Lançam mão do capítulo 3 de João para dizer que Jesus ensinou sobre a reencarnação. Usam a versão do Padre Antonio Pereira de Figueiredo que no versículo 3 traduziu: “…renascer de novo”. Enquanto em nossa versão está escrito: “…nascer de novo”. Ora, o padre tradutor cometeu uma tremenda redundância. E ainda fica claro que Jesus não falou de um novo nascimento carnal, mas sim, da necessidade de um nascimento espiritual.
Vejamos: Jo 3.3-8 e Jo 1.12 e 13.
Kardek no “Evangelho segundo o Espiritismo”, um dos seus livros, afirmou que o “Espiritismo não ensina nada contrário ao ensinamento de Cristo, mas o desenvolve, completa e explica o que foi dito sob forma alegórica”. Partindo desse princípio, o espiritismo julga ser, ele próprio, a “terceira revelação”. Nós temos visto justamente o contrário neste estudo. O espiritismo adultera a Bíblia ao seu bel-prazer e vai contra o que Jesus ensinou. E nesse “espírito adulterador” afirmam que João Batista é a reencarnação de Elias (Ml 4.5 e Mt 17.10-13).
— Refutação Bíblica:
Elias não poderia ter reencarnado porque não morreu mas foi arrebatado (II Rs 2.11).
Se João Batista fosse a reencarnação de Elias, aquele que teria aparecido no monte da transfiguração, deveria ser João Batista e não Elias (Mt 17.1-3). Pois de acordo com a doutrina espírita: a última pessoa reencarnada é que deve aparecer.
A Bíblia fala que João Batista teve um ministério parecido com o de Elias (Lc 1.17). Este versículo será completamente esclarecido se comparado com a história de Elias e Eliseu (II Rs 2.9-15).
Os judeus não criam em reencarnação, e sim na ressurreição dos mortos (Lc 9.7-8 e Mc 6.14-16).
João Batista disse claramente que não era Elias (Jo 1.21).
A tese da reencarnação é a principal doutrina do espiritismo (ao mostrarmos que a reencarnação não existe, todo pensamento espírita perde o sentindo de ser). Baseando-se nesta doutrina, muitas outras teses espíritas são formadas.
Vejamos algumas:
A existência de outros mundos – Os espíritas crêem que existem outros mundos onde habitam os espíritos em vários estágios de evolução espiritual. Conforme o “aperfeiçoamento”, os espíritos são transferidos para mundos diferentes. Usam João 14.2 como base bíblica. Fica claro que a referência de Jesus a muitas moradas é para dar a idéia da amplitude do céu.
A Bíblia ensina que existem dois destinos finais para os que morrem: céu e inferno. Enquanto os espíritas dizem que o inferno é aqui mesmo. (Mt 13.38-43, Jo 3.18, Lc 23.43 e Ap 21.8).
Jesus foi um espírito evoluído – O espiritismo nega a divindade de Jesus alegando que este era um espírito em alto grau de desenvolvimento. A Bíblia não deixa dúvida que Jesus é o filho de Deus que se tornou carne para ser o substituto da raça humana cravando os pecados da mesma na cruz (Mt 1.23, Mt 16.15-17, Jo 1. 1 e 14, Jo 10.30, Jo 14.7-11 e I Pe 2.24).
Conclui-se que a tese da reencarnação é a principal doutrina do espiritismo e que outras doutrinas dependem deste para ter algum sentido. Continuaremos a estudar sobre doutrinas espíritas que partem do princípio que a reencarnação existe.
Os anjos são espíritos evoluídos – No livro O Céu e o Inferno, Kardek afirmou que: “os anjos são almas de homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fruindo em sua plenitude a prometida felicidade.
Por sua vez a Bíblia, a Palavra de Deus, afirma que anjos são anjos e homens são homens. Ou seja, são duas criações distintas de Deus. Vejamos resumidamente o que a Bíblia fala sobre anjos. Os anjos foram criados por Deus (Ex 20.11, Ne 9.6 e Cl 1.16) e já existiam quando o pecado entrou no mundo. Tanto que após a queda de Adão e Eva, foram investidos da missão de guardar o caminho que conduzia à árvore da vida (Gn 3.24). Eles são mensageiros e ministros de Deus (Hb 1.14, Sl 91.11 e Sl 34.7). E é bom dizer que a Bíblia não nos autoriza a orar pedindo anjos e condena terminantemente o culto dirigido aos mesmos (Cl 2.18 e Ap 22.8 e 9).
O diabo e os demônios são vistos como espíritos inferiores – Os espíritas não crêem na existência do diabo e dos demônios, esses são vistos como símbolos de todos os espíritos imperfeitos que não alcançaram o desenvolvimento. Alziro Zadur, renomado espírita brasileiro, afirmou que: “Satanás é nosso irmão, por quem devemos orar, uma vez que poderá entrar novamente no círculo de evolução espiritual e tornar-se um espírito perfeito e puro.”
Por sua vez, a Bíblia mostra que o diabo e os seus demônios foram anjos que se rebelaram contra Deus. E por isto foram expulsos do céu (Is 14.12-17, Ez 28.13-17 e Jd 6). E que estão condenados para todo sempre aguardando a execução da sentença (Jo 16.11, Lc 10.18, Jo 12.31, Cl 2.14 e 15, II Pe 2.4 e Ap 20.10).
4. Fora da caridade não há salvação
O espiritismo prega que a salvação é adquirida pelo esforço humano. Pregam que através da reencarnação e da prática de caridades o homem conseguirá a salvação. Enquanto as escrituras mostram que a salvação é dom gratuito de Deus que é recebida pela fé.
Rm 3.10-12 e 23-28; Ef 2. 8 e 9
SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO
No espiritismo existem várias ramificações mas em sua essência é a mesma. Crêem na possibilidade de comunicação com os mortos, na capacidade do homem de conseguir a salvação por seus méritos e crêem na prática da adivinhação. Ou seja, existem muitos ramos mas esses pertencem a mesma árvore. Para cada gosto há uma roupagem diferente. Vejamos essas ramificações:
Espiritismo comum - Normalmente nessa classificação estão incluídas as práticas dedicadas a adivinhação como: quiromancia (adivinhação pelo exame das linhas das mãos), cartomancia (adivinhação pelas cartas de jogar), grafologia (um ramo desta adivinha através da escrita), hidromancia (adivinhação por meio da água) e astrologia (adivinhação através dos astros).
Baixo espiritismo – É o resultado do sincretismo da religião dos africanos, religião dos índios, religião católica, religião kardecista e práticas do ocultismo. Estão nessa classificação o vodu, candomblé, umbanda, quimbanda e macumba.
Espiritismo científico - É também chamado de “alto espiritismo”, “espiritismo ortodoxo” ou “espiritualismo”. É a prática espírita elitizada e racionalista. Normalmente não se apresenta como uma religião. E muitas vezes se manifestam como uma “sociedade”, como por exemplo a LBV (Legião da Boa Vontade) fundada pelo já falecido Alziro Zarur, hoje dirigida por Paiva Neto. Estão nessa classificação o teosofismo, o esoterismo e o kardecismo.
ADVERTÊNCIAS BÍBLICAS
Deus é uma veloz testemunha contra os feiticeiros – Ml 3.5
Trazem consolações vazias – Zc 10.2
É ilusão – At 8. 9 e 10
É forte de lucro – At 16.16
Não consultar os astros – Is 47.13
É obra da carne – Gl 5.19-21
Não entrarão no céu os feiticeiros e idólatras – Ap 21.8 e 22.15




BUDISMO – Sidarta Gautama
     O Príncipe Gautama, também conhecido como BUDA, fundou o “Budismo”por volta do séc. V a.C. Diz a tradição que seu nascimento ocorreu por volta de 560 a.C. e o mesmo foi concebido com 40 dentes dizendo “Sou Senhor do Mundo”; e que seu pai, o Rei Suddhodana da Índia, queria evitar que o filho tivesse contato com o sofrimento do Mundo, o isolando no Castelo, até que ele saiu.

CONFUCIONISMO – K’Ong Fu-Tse (Confúcio)
     Nasceu em Lu, na China, por volta do séc. V a.C. Disse ter obtido a Graça Celeste pois sua mãe quando gestante peregrinou à montanha Ni-Kieou, onde a vegetação se abriu e ela encontrou os 05 elementos, a saber: madeira, fogo, terra, metal, água; considerados popularmente como os responsáveis pela vida terrena; e encontrou também um unicórnio. Confúcio tentou anos chegar ao poder. Era sempre ouvido mas nunca conseguia.
TAOÍSMO – Lao-Tse
     Nasceu na China, na província de Honan; segundo a tradição chinesa, veio com o nome de Li Erh (Lao-Tse significa “velho filósofo”) por volta de 604 a.C.; “Tao” significa “caminho”. Consta a História que ele encontrou seu contemporâneo Confúcio e o repreendeu por sua vaidade e ambição. Lao-Tse criou o Tao Teh-King, que é a “Bíblia”dos taoístas.
ISLAMISMO – Abulgasin Mohammad (Maomé)
     Fundado por Maomé na antiga Arábia Saudita, um órfão que nasceu por volta de 570 d.C.; se casou com uma viúva rica de mais ou menos 20 anos mais velha. Inspirou o Corão (ou Alcorão), considerado a “Bíblia” dos maometanos. Este por sua vez, preserva boa parte do Livro de Gênesis da Bíblia Cristã, e, na verdade, é uma mescla de zoroastrismo, judaísmo, budismo, confucionismo e até porções do Novo Testamento. Os maometanos são descendentes de Ismael, filho de Abraão com a criada Agar.
ROSACRUCIONISMO – Desconhecido
     Um desconhecido que percorreu a Europa em 1597 d.C. com o intuito de criar uma sociedade às pesquisas de Alquimia, Pouco se sabe sobre ele, mas lhe atribuem o livro “A REFORMA GERAL DO MUNDO” publicado em 1614 d.C. que tem como personagem principal Christian Resenkreutz. O livro conta que ele foi enviado a um mosteiro. Um monge o leva à Terra Santa onde morreu na ilha de Chipre. Christan foi para Arábia e Egito e após para Europa. Com os conhecimentos das peregrinações, reuniu a ordem e morreu aos 150, porque quis!…
MAÇONARIA – Mescla de ritos populares e de denominações distintas iniciado na Inglaterra por volta de 1717 d.C.; Seus contribuintes foram anglicanos, huguenotes, pedreiros livres e pessoas insatisfeitas. O mistério é a base da crença, que mantém um sistema de auto-ajuda aos afiliados em troca de “outras” coisas.
HINDUÍSMO – Mescla de Ritos Populares iniciados no Japão, século VI a.C.
XINTOÍSMO – Mescla de Ritos Populares iniciados na Índia entre 2000 e 1500 a.C.
ESPIRITISMO – Hipolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
    Foi em 1848 [ano], em Hydevislle, EUA, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando, e ouvir pancadas na casa em que moravam… Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. O Sr. Rivail, médico e professor francês, nascido em 1804 lançou a “Bíblia” dos espíritas “O Livro dos Espíritos” em 1857; tornou-se médium. Organizou em Paris a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Adotou o nome de Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação. Morreu em 1869 arrependendo-se publicamente por ter escrito tal livro. No Brasil, eis alguns de seus seguidores desfarçados: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, etc.
VODU – Mescla de ritos africanos focado nas Antilhas que em 1803 d.C. foram levados em massa aos EUA onde teve uma certa Organização. Muito semelhante a Macumba e em certas seções há o assassinato de um indivíduo . Diz a crença que Vodu (ou Zumbi) era um deus que dominava à noite e protegia seus adeptos.
BAHAÍSMO – Mirzá Husayn Alí Nuri
     Também conhecido como Baha Allah (Glória de DEUS), tal religião foi instituída pelo seu filho Sir Abdul-Bahá em 1894 d.C.; Na verdade, foi uma invenção islâmica de us dissidentes que queriam modificar pontos no Corão. Tais dissidentes eram liderados por Ali Muhammad que se denominava “A Porta” e muitos seguidores desta seita o consideravam uma espécie de “João Batista” para Baha Allah.
MORMONISMO – Joseph Smith Jr.
     Nasceu em 1805 d.C. em Vermont/EUA. Influenciado por um livro fictício do Pastor Presbiteriano aposentado Salomão Spaulding que dizia que CRISTO após crucificação foi pregar onde é hoje os EUA e após afirmar que DEUS e CRISTO apareceram a ele dizendo para não ir a denominação nenhuma pois estavam todas corrompidas, publicou “O Livro dos Mórmons” ( a “Bíblia” deles) em 1830 d.C. que junto a “Um Livro de Mandamentos”, forma a base da doutrina mórmom, também conhecida como Igreja de Jesus Cristo aos Santos dos Últimos Dias. Mudou-se para o Estado de Illinois onde adotou a poligamia, causando um cisma na seita (Smith teve 24 esposas e 44 filhos) e depois de vários problemas com a polícia, ele e o irmão Hiram Smith foram mortos a tiros por uma multidão enfurecida em 1844.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA – Guilherme Miller
     Nos EUA, um fazendeiro, Batista, arrumou licença para pregar, embora tenha muita vontade, era ignorante e pouco instruído. Miller tomou Daniel 08:13-14 e ensinou daí que as 2300 tardes e 2300 noites são 2300 anos. Somou com o ano 457 a.C., data que Esdras chegou a Jerusalém e encontrou o ano 1843 d.C., o ano que segundo ele, CRISTO voltaria. Daí o título “Adventista”, pelo grande ADVENTO. Passou o ano e nada aconteceu; Miller alegou erro ao usar o calendário hebraico em vez do romano. Remarcou para 22 de outubro de 1844. Nova decepção! Teve de fugir para sua fezenda, abandonou a “nova religião” e até pediu reconciliação aos Batistas.
     Apesar de tudo, seus seguidores continuaram, e a Sr. Hellen G White, que se tornou a nova prefetiza dos sabatistas, disse ter uma visão onde contemplava a Arca no Céu na qual ela viu as Tábuas dos Dez Mandamentos, sendo que na visão, o 4º Mandamento destacava-se dos demais; daí o “Sétimo Dia”, formando Adventista do Sétimo Dia.
TESTEMIUNHAS DE JEOVÁ – Charles Taze Russel
     Nascido em 1853 nos EUA, foi criado na Igreja Presbiteriana, passou para Congregacional e depois ingressou na Adventista, saindo logo depois. Em 1872, Russel conseguiu reunir um grupo de discípulos sem qualquer título e se auto-denominou Pastor. Usam a Bíblia para atrair leigos mas possuem a sua própria “Bíblia”, adulterada. Afirmam ser a única Igreja certa e que CRISTO é apenas um dos Deuses!? Por isso, até Hitler os perseguiu na 2ª Guerra pela Europa.
CIÊNCIA CRISTÃ – Mary Baker Eddy
     Nascida em 1821 nos EUA, quando jovem pertencia a Igreja Congregacional. Fundou a Igreja de Cristo Cientista (Eddyismo) que de ciência e de CRISTO não tem nada. Foi esta mulher influenciada por um relojoeiro que se dizia doutor, de nome Quimby, que era dado as práticas de ocultismo, psiquismo, espiritualismo.
TEOSOFIA – Helena Blavatsky
     Mescla de religiões pagãs do Oriente, a Sra. Helena, de origem russa e descendente alemã, nasceu em 1831 e aos 17 anos casou-se com o General Czarista Blavatsky. Abandonando-o 03 meses após, era uma mulher explosiva. Tornou-se médium espírita e em suas andanças pelo mundo, teve contato com diversas religiões místicas. Subdividem a humanidade em 03 raças e 05 sub-raças e dizem que CRISTO está na 5º sub-raça.
PERFECT LIBERT (PL) – Tokoharu Miki
     Uma imitação do Budismo. O Sr. Miki desde os 08 anos estava num monastério de Budismo no Japão. Aos 41 anos. Depois de diversas vezes tentando fundar a seita, conheceu mestre Kanada, que detinha 18 preceitos, somando a 03 de Miki formaram a base da religião, que se desfez em 1936 por desentendimentos internos. 02 anos após, Miki morre. Toruchira Miki, filho de Tokoharu, em 1946, pegando os 21 preceitos, resolveu ressucitar a seita.
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL – Mokiti Okada
     Okada nasceu no Japão e hoje é chamado de Meishu-Sama (Senhor da Luz). Embora os messiânicos existirem a mais tempo, somente em 1947a IMM foi reconhecida e oficializada pelo governo japonês. De Messias tal seita não tem nada! Não há qualquer referência do Senhor Jesus Cristo, nem do Espírito Santo, nem de nada vezes nada. Quando falam de DEUS, se referem a Meishu-Sama.
SEICHO-NO-IE – Masaharu Tanigushi
     Após ter escrito o livro “Crítica a DEUS”, onde Judas é o herói, Tanigushi, que nasceu em Kobe, no Japão, escreveu Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infinito), que com seu 1º número publicado em 1930, deu início a seita, afirmando ser Movimento de Iluminação da Humanidade. Afirmam que os ensinamentos de CRISTO na Judéia, Buda na Índia e o xintoísmo no Japão são manifestações do deus absoluto Amenominakanushi.
HARE KRISHNA – Krishna
     Ramo do hinduísmo. No século I d.C., na Índia, o jovem Krishna, um condutor de carroças, declara-se encarnação do deus Brahma, até então um deus impessoal. Daí por diante, vários gurus dizem ser reencarnações de Krishna. Afirmam ser Krishna a “Suprema Personalidade de DEUS”. Atuam pelo mundo, principalmente junto aos jovens, induzindo-os a largar a família e a sociedade, ter seus nomes trocados por termos hindus e passar a morar em galpões junto a outros adeptos.
MENINOS DE DEUS – David Brandt Berg
     Fundada em 1970 por Berg, um evangelista da Aliança Cristã e Missionária nos EUA. Ele se dizia ter recebido de DEUS uma missão diferente e em 1968 iniciou entre hippies e viciados o seu trabalho. Sexo livre, ignorância bíblica, uma religião que “vale tudo”. Seu slogan é “Todas as coisas são puras para os puros”.
MOON – IGREJA DA UNIFICAÇÃO – Sun Myung Moon
     Fundada na Coréia em 1954 por Moon, um milionário que nasceu na Coréia do Norte em 1920, de pais Presbiterianos. Tem a família como argumento e explicam: Adão e Eva falharam por causa do pecado; CRISTO e Maria Madalena por causa da morte de CRISTO antes do casar; agora está sendo levantada por Moon e sua esposa. Com isso, passam “por cima” de CRISTO e todos os ensinamentos da Bíblia.







OS SÍMBOLOS DA NOVA ERA





YANGYIN
Pr Airton Evangelista da Costa
OS ADEPTOS do Movimento Nova Era (MNE) utilizam uma parafernália de símbolos com forte apelo místico-esotérico, a maioria provinda de crenças orientais, pelos quais se identificam e são reconhecidos. Símbolo é “figura, emblema, imagem, sinal; representação abreviada de um elemento, pessoa ou país” (Dic.Teológico, de Claudionor C.de Andrade). Símbolo é “aquilo que tem valor evocativo, mágico ou místico” (Dic.Aurélio, 4). Símbolo é “figura ou ação que representa uma realidade”. “Quando as pessoas aderem ao uso dos símbolos da Nova Era, automaticamente concedem permissão a Satanás para dirigir e comandar suas vidas, mesmo que o façam inocentemente, sem conhecerem as verdadeiras implicações espirituais que isso fatalmente irá trazer-lhes” – é o que afirma Milton S.Vieira, em “Símbolos da Nova Era”, 5aEdição. A verdade é que o uso desses símbolos e a crença no que eles simbolizam são incompatíveis com a vida cristã. Veja alguns exemplos da simbologia da Nova Era:
O Sinal do Pink Floyd – Boneco espiando sobre um muro, representa Satanás olhando para as pessoas que ainda não se decidiram por ele. Relaciona-se à queda do muro de Berlim e ao conjunto de rock Pink Floyd formado na Inglaterra em 1966, que gravou músicas de conteúdo satânico: “Corra como o Diabo”; “O Gnomo”; “Confortavelmente Anestesiado”, e outras.
Cruz Suástica – Representado por uma cruz com as extremidades voltadas para trás. Emblema adotado pelo nazismo, figurou na bandeira da Alemanha na época de Hitler, na Segunda Guerra Mundial. Também conhecida como cruz gamada. Trata-se de um símbolo místico usado há mais de três mil anos.
Pé de Galinha – Cruz com os braços quebrados, representa a “vitória” de Satanás sobre a cruz de Cristo. Utilizado nos rituais de magia negra.
O Yin e o Yang – O negativo e o positivo. Equilíbrio das energias cósmicas; os dois extremos da vida: o bem e o mal. Representado por uma circunferência dividida por uma parte branca e outra preta. Sugere a possibilidade de harmonia entre o bem e o mal, entre as trevas e a luz. Em outras palavras, ensina que o diabo não é tão ruim como se fala. O símbolo representa as duas forças integrantes do Universo: yin, força negativa ou feminina; yang, força positiva ou masculina, segundo um princípio filosófico surgido na China há milhares de anos. “A alternância entre o yin e o yang constitui a base da tradicional crença chinesa no processo cíclico de nascimento e dissolução e na interdependência entre o mundo da natureza e a vida do homem. Yin-yang são, na filosofia oriental, as duas forças complementares, ou os dois princípios, contrários que se harmonizam, que abrangem todos os aspectos e fenômenos da vida” (Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.)
Anarquia - Marca registrada de Satanás: um círculo traspassado por três traços em diversas direções. O nome diz tudo. Representa a confusão, o caos, a desordem, a rebeldia.
A Mancha Louca – O mais divulgado símbolo do satanismo da Nova Era. Dizem que tem o objetivo de vulgarizar o sangue de Jesus. Iguala-se ao desenho irregular de um líquido ao cair sobre uma superfície plana. Conhecida também como “mancha de sangue”.
Mão Boba – Consiste na saudação usando os dedos polegar e mínimo abertos e os demais fechados. Significa frouxidão, relaxamento, estado de embriaguez, de prostração, de negligência.
Olho de Satã – Representado por um olho e uma lágrima. Usado em rituais de magia. A Maçonaria usa o símbolo do olho que tudo vê. A lágrima é o choro de Satã pelas almas que ainda não ganhou. Pode ter vários significados, dependendo de quem ou para quê é usado.
Estrela e Lua – Simboliza na Nova Era a capacidade do homem em transportar-se através do cosmos; fala de astrologia; de uma nova dimensão cósmica que o homem deve buscar; da interação entre o homem e o Universo.
Cruz de cabeça para baixo – Vulgariza a cruz de Cristo; usada por conjuntos de rock e metaleiros.
Chifre de mau-olhado – Simbologia usada por diversos povos, e até por famílias que se dizem cristãs. Tem o significado místico de afastar maus-olhados. É usado no pescoço, como pendentes em pulseiras, na sala principal das casas, etc. Representado por apenas um chifre.

Mão chifrada – Sinal secreto para invocação de demônios: os dedos mínimo e indicador para cima, e os demais fechados. Simbologia muito em voga. Tem sido usado como saudação. Esses símbolos são rapidamente assimilados pelos jovens.
Cabeça de bode – Desdém ao Cordeiro de Deus. O bode é usado em diversos rituais de ocultismo.
666, o número da besta – Mencionado em Apocalipse 13.18, é um dos principais símbolos do MNE. O nome diz tudo. Os homens ainda não tiveram sabedoria suficiente para desvendar o mistério que envolve o número 666, mas temos uma certeza: 666 é o número da besta.
Tridente – Espécie de garfo gigante com três pontas; representa a maneira como o diabo segura e fere fortemente suas vítimas; muito usado em rituais de magia negra. Simboliza uma aliança com o poder das trevas.
Hexagrama – Uma estrela formada por dois ângulos entrelaçados, também chamada Estrela de Davi ou Símbolo de Salomão, é símbolo usado como amuleto para dar sorte; representa o casamento perfeito entre masculino e feminino, compreensão entre sexos.
Fita entrelaçada – Interação entre o bem e o mal e do homem com as forças do cosmo; o homem unido a outras dimensões; a unificação de todos os setores na Era Aquariana.
Arco-íris – O mais usado símbolo da Nova Era. Biblicamente o arco é símbolo de uma aliança de Deus através de Noé. O MNE usa-o significando a ponte que liga a alma do homem às forças cósmicas e ao próprio Satanás; união entre terra e céu, entre os seres do Universo. O MNE está sempre tentando “avacalhar” os símbolos do cristianismo.
Fido Dido – Uma deturpação e vulgarização da imagem do homem como filho de Deus. Representado pela figura de um ser humano com os cabelos arrepiados, olhar de espanto, fisionomia de terror; um estado de loucura, de muito louco. Muito usado em camisetas. Vez por outra ouvimos gritos histéricos de jovens em determinados programas televisivos ou em outros eventos: “tô possuído”, “tô possuído”; “tô muito louco”, ao mesmo tempo em que as pessoas balançam o corpo de forma desengonçada como se estivessem tresloucadas ou possuídas.

Outros – Fazem parte também da simbologia novaerina: (a) Borboleta, significando a Nova Era que se liberta da era de Peixes; (b) Pirâmide, utilizada como captadora de energia cósmica; (c) Pomba com ramo no bico, simboliza a luta dos aquarianos pela paz; (d) Cruz da Âncora, Cruz Patriarcal, A Rosa-Cruz, Cruz de Caravaca, Cruz Ansata, Cruz de Ponta Cabeça, A Interrogação da Cruz, O Olho da Pirâmide, O dragão fugindo do inferno, etc., todos de conteúdo místico.

Dados extraídos do livro “Símbolos da Nova Era”, deMilton S.Vieira.







TUDO SOBRE O ISLAMISMO
Uma das quatro religiões monoteístas baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta). 

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé. 

O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972. 

A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.

Artigos de Fé do Islamismo 

O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”. 

O Islamismo crê erroneamente em anjos
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens. 

O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança. 

O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
  • Profeta Adão, o escolhido de Alá
  • Profeta Noé, o pregador de Alá
  • Profeta Abraão, o amigo de Alá
  • Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
  • Profeta Jesus, a palavra de Alá
  • Profeta Maomé, o apóstolo de Alá
Islamismo crê na predestinação do bem e do mal
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis. 

O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal
Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno. 

Cinco Colunas do Islamismo 

A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”. 

Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.
Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco. 

Verdades Bíblicas 

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29. 

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9. 

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.

Profissão de Fé: Para uma mais ampla informação sobre a doutrina bíblica fundamental, acesse aqui a Profissão de Fé da Igreja Pentecostal Betânia e do Sepoangol World Ministries.





Islã
Ernesto Arosio e Patrizia Bergamaschi



Segundo a tradição muçulmana, Maomé (570-632) teria recebido uma revelação do arcanjo Gabriel, exortando-o a pregar em 
nome de Alá. Após algumas hesitações, o profeta decidiu pregar o conteúdo dessa revelação, registrada no Alcorão, o livro sagrado do islamismo, conseguindo muitos adeptos que o seguiram, impressionados com sua piedade. Aliás, a palavra islã significa "submissão a Deus". 

A cidade santa dos muçulmanos é Meca, localizada nas planícies de Mina, na Arábia Saudita. Foi de lá que Maomé fugiu, para escapar da incompreensão da aristocracia que não via com bons olhos a adesão de tantos pobres. Esta fuga, conhecida como Hégira, ocorreu no 622 da era cristã e deu início ao calendário muçulmano. É um dos deveres mais sagrados do islamismo ir à cidade santa, ao menos uma vez na vida, e dar sete voltas ao redor da Caaba, uma espécie de sala, coberta por um grande pano de seda preta onde estaria contida uma pedra que dizem ser o sinal do centro da terra. Os muçulmanos, em qualquer parte do mundo, rezam voltados para Meca, em sinal de unidade.
Doutrina
Os muçulmanos acreditam num Deus único - Alá - que criou o universo por sua bondade, enviou profetas como Abraão, Moisés, Cristo, mas o último profeta, o verdadeiro, o iluminado, é Maomé. Jesus Cristo não é aceito como Deus.
Fundamentos e prática da religião
O islã tem cinco fundamentos, chamados também de pilares da fé:
1) Acreditar e testemunhar que Alá é o único Deus e Maomé seu profeta.
2) Rezar cinco vezes ao dia, voltado para a Meca, berço do islamismo.
3) Jejuar durante o mês de Ramadã, do nascer ao pôr-do-sol.
4) Fazer uma peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida.
5) Pagar uma espécie de dízimo sobre a renda anual para as obras de caridade.
Os fiéis
Nos últimos anos, o islã tem sido a religião que mais cresce no mundo, com cerca de 1,3 bilhão de pessoas, concentradas principalmente na Ásia e na África. Por causa das migrações, está se espalhando também em outros continentes, sobretudo na Europa: na França, há cinco milhões de muçulmanos e na Itália, um milhão. A maior mesquita fora dos países árabes foi construída em Roma, na década de 90, financiada pelos petrodólares. No Brasil, estima-se que haja um milhão de adeptos do islã e mais de cem mesquitas.
Sharia
Trata-se de uma lei paralela, mas fundamentada no Alcorão e codificada no século IX. Por essa lei, ficou proibido o consumo de bebidas alcoólicas e de carne suína, foi imposto às mulheres o costume de cobrir o rosto com o chador ou de usar um lenço na cabeça - ijhab- ou ainda, conforme as interpretações mais rígidas dos ulemas ou clérigos muçulmanos, de adotar o carsaf, um longo vestido, geralmente de cor escura, que cobre o corpo da cabeça aos pés, deixando apenas buracos para os olhos.
Sempre segundo essa lei, pode ser punido, com a pena de morte, um muçulmano que renegue sua fé ou blasfeme contra Alá ou Maomé. A lei, porém, está sendo aplicada em maneira diferente, conforme os preceitos dos próprios clérigos e é mais ou menos rígida, dependendo da cultura de cada país.
Fundamentalistas e moderados
Os fundamentalistas são os que seguem a interpretação rígida da Sharia, levada ao extremo pelos clérigos muçulmanos. O último exemplo desse fanatismo extremista vem dos talebans, estudantes de teologia, que, após conquistarem o Afeganistão, tentam implantar um estado teocêntrico fundamentado na prática ultraconservadora dos costumes e da Sharia. O fanatismo desses estudantes invadiu o país e eles se sentem autorizados a proibir que se ouçam rádio e televisão, definindo-os como diabólicos instrumentos ocidentais para desestabilizar o islamismo; impuseram a mais severa divisão entre os sexos em toda vida pública: os ônibus destinados às mulheres, por exemplo, devem ter vidros foscos ou pintados. Do mesmo modo, elas estão proibidas de freqüentar escolas, hospitais e de exercer alguma profissão fora de casa, obrigadas a usar uma roupa escura ou preta que esconde totalmente o corpo, com um gradeado na frente da rosto. Os talebans executam ou promovem o apedrejamento público dos traidores da religião e da sociedade e cortam as mãos em caso de delitos menores.
Em outros países também houve explosões de extremismo fratricida e xenófobo: na Argélia, houve mais de 100 mil assassinatos, em dez anos de guerrilha civil; no Egito, a fraternidade islâmica foi a responsável por assassinato de turistas e do presidente Anuar Sadat. Na Síria, no Líbano e outros países de Oriente Médio onde se prega e se pratica a guerra santa, a Jihad, contra o sionismo e tudo o que era ou é ocidental, têm surgido ondas de extremismo, da mesma forma que na Índia, na Indonésia e nas Filipinas e outros. Nesses países os atentados são, geralmente contra os cristãos.
De outro lado, temos uma grande maioria de muçulmanos moderados que praticam o islamismo de uma maneira que poderíamos definir mais laical (o que não significa ser menos piedoso), abertos às influências do mundo ocidental, que procuram participar e usufruir dos avanços tecnológicos modernos. Entre eles, há também variedades de interpretações da lei islâmica que vão desde a proibição da poligamia à permissão de ingerir bebidas alcoólicas e usar roupas mais modernas, extensiva, em particular, aos jovens e às mulheres.
Islã e globalização
Recentemente, durante a realiza-ção do Sínodo da Igreja euro- péia, ficou evidente a discordância entre os pareceres dos bispos católicos em relação ao islamismo, suscitando discussões e polêmicas que ultrapassam a análise teórica. A presença muçulmana no Ocidente é um fato confirmado por números bem expressivos: mais de dez milhões nos países europeus e seis milhões nos Estados Unidos. Com seus costumes e práticas, às vezes bem diferentes e em oposição às normas e leis dos países que os acolhem, os muçulmanos colocam um questionamento que nos dá oportunidade de rever um pouco esta religião que se tornou a primeira no mundo, superando o catolicismo; ficaria em segundo lugar, se somássemos todas as denominações cristãs.
Diante do rápido avanço do islã, nos últimos anos, há quem levante perguntas com sérias implicações: será que existe uma estratégia, planejada e financiada pelos petrodólares para ocupar a Europa ou para adquirir nela espaços importantes, em vista de uma islamização do continente? Como se comportar diante desse fenômeno e das manifestações fundamentalistas que têm assustado o mundo por sua violência e espírito reacionário? Deve-se renunciar ao diálogo com essa religião que, no pensamento de muitos, está assumindo o papel que, até poucos anos atrás, era do comunismo russo, isto é, do inimigo comum do Ocidente?
Se de um lado há desconfiança, de outro, pergunta-se se não se trata apenas de imigrantes em busca de uma vida melhor nos países ricos do Ocidente e que se fecham em suas comunidades, defendendo sua cultura, a fim de não perder sua identidade muçulmana? Há quem sustente ainda que é compreensível o choque cultural entre dois mundos opostos: um, o ocidental que instaurou a secularização e que pretende libertar-se totalmente de qualquer vínculo religioso, e outro, o islâmico, que, inspirado numa teocracia onde Deus é tudo na vida pública e privada, busca preservar valores de identificação étnica e cultural.

Religião e globalização
Analisar as últimas décadas deste século significa falar em crises de todas as espécies: políticas, econômicas, religiosas, de valores. Passamos por momentos de uma transição incomparável que tem destruído conceitos, tradições, regimes e filosofias.
Em 1982, um livro ficou famoso: "O Ponto de Mutação" de F. Capra (publicado no Brasil, pela editora Cultrix). Nesse verdadeiro tratado de análise sobre a sociedade que deveria enfrentar os novos tempos, o autor dizia que: "A transformação que estamos vivendo agora poderá muito bem ser mais dramática do que qualquer das precedentes, porque o ritmo de mudança em nosso tempo é mais célere do que no passado, porque as mudanças são mais amplas, envolvendo o globo inteiro, e porque as várias transições importantes estão coincidindo. As recorrências rítmicas e os padrões de ascensão e declínio que parecem dominar a evolução cultural humana conspiraram, de algum modo, para atingir ao mesmo tempo seus respectivos pontos de inversão. (...) A crise atual, portanto, não é apenas uma crise de indivíduos, governos ou instituições sociais; é uma transição de dimensões planetárias" (p.30).
Isso foi há 18 anos, quando nem se falava de globalização...
Em duas décadas, o mundo transformou-se e, nos últimos tempos, vivemos ao redor da palavra globalização, vista, inicialmente, sob aspectos positivos para toda a economia e crescimento mundiais, mas também como a responsável pelo empobrecimento ainda maior dos países de Terceiro Mundo.
Todavia, a globalização vai muito além do sistema econômico e monetário, porque comporta uma mudança de atitudes e de mentalidades, também movida por interesses consumistas e principalmente, por um modo imediatista de pensar a vida, sem ética e sem valores profundos. Há uma subversão de valores que prega o lucro acima de tudo. Antropologicamente, o ser humano contemporâneo está sendo definido como homem mercantil.
Embora já tendo se transformado num processo mundial, a globalização nasceu e se desenvolveu mais no Ocidente, devido, em parte ao domínio tecnológico mais avançado e à concentração de riquezas. O fato é que a globalização ocidental tem criado e cria situações cruciais, quando entra em contato com as outras culturas menos tecnológicas, provocando crises que se refletem em diversos âmbitos da vida desses povos.
A modernização ocidental impõe-se a outras culturas com velocidade assustadora: a televisão, a mídia em geral e a Internet seduzem, apresentando novos "valores" que implicam, quase sempre, no abandono de sua própria cultura, quando não em sua descaracterização étnica. A cultura tradicional não tem como controlar essa invasão, visto que os interesses econômicos, internos e externos, pressionam de todos os lados. É ainda F. Capra que afirma, no livro já citado: "Transformações culturais dessa magnitude e profundidade não podem ser evitadas. Não devem ser detidas mas, pelo contrário, bem recebidas, pois são a única saída para que se evitem a angústia, o colapso e a mumificação" (p.31). Entretanto, os avanços técnicos e de comunicação, que poderiam ser altamente favoráveis ao desenvolvimento de tantos países, não vieram desacompanhados mas trouxeram mais corrupção, violência e outros problemas que, em culturas com padrões morais tradicionais, indiscutíveis e geralmente rígidos, podem provocar estragos consideráveis.
Diante desses fenômenos, surgem duas respostas básicas possíveis: a aceitação do novo modelo de vida e suas conseqüências, que comporta uma possível descaracterizarão das próprias raízes culturais e religiosas, ou a radical rejeição contrária a toda modernidade como forma de salvaguardar a própria etnia, mas geradora de perigosos fanatismos e as mulheres, as categorias mais reprimidas pelas tradições ancestrais.
Daí entendem-se as razões das guerras, às vezes chamadas de religiosas, que acontecerá, em particular, nestes últimos anos. Na realidade, trata-se mais de uma defesa da etnia - como Kosovo na Iugoslávia - porque os fundamentalistas de várias religiões estão com medo de mudanças profundas e radicais que poderiam ameaçar a sua existência como grupo.
O mundo, de forma global, só pode chegar a um equilíbrio se saberá unir tradição e modernidade, a sabedoria oriental e a ocidental, a matéria e o es-pírito, num complexo harmonioso, verdadeiramente a favor dos homens e das mulheres de nossos dias imprevisíveis.
Islã e o mundo moderno
O islã, apesar de sua aparência monolítica, tem em si, numerosas diferenças culturais. Enquanto há países que impõem uma lei rígida, sustentando que não existe separação entre religião e política, há outros que já abriram ou se abrem à modernidade. Por isso, essas atitudes totalmente diferentes não permitem generalizar uma única postura crítica sobre o islamismo.
A Arábia Saudita, que abriga a mais importante meta de peregrinação do mundo muçulmano, a Meca, procura bloquear os programas televisivos e de internet ofensivos à religião e aos costumes, mas já permite o uso desses meios. Outros países, como a Jordânia, a Palestina e a Turquia, permitem cinemas, contato com ocidentais e a entrada de turistas para a captação de dólares, e conseqüente troca de idéias.
No Marrocos, a subida ao trono de Mohamed VI, filho do rei Hassan II, soberano absoluto, está desmantelando todo o aparato repressivo, libertando presos políticos, permitindo a volta da família do maior dissidente, Mehdi Bem Barca, assassinado em 1965. Na Jordânia, o filho do rei Hussein, Abdullah IV, vem continuando as reformas iniciadas pelo pai. No Irã, após o voto massivo dos jovens e das mulheres, haverá mudanças profundas que poderão ser exemplo para os moderados de outros países.
Em Israel, um país onde convivem várias religiões, não se distingue mais o descanso dominical dos católicos do sábado dos judeus e da sexta-feira dos muçulmanos, e o povo convive com isso, obriga o governo a ser flexível em muitos pontos da vida social, como horário de escolas, de trabalho e funcionamento das lojas.
Na Turquia, não só cada qual está livre de usar a roupa de que mais gosta, mas já se admitem praias de nudismo, discotecas e tudo o que existe num país ocidental, ainda que a cultura dominante seja a islâmica. Aliás nesse país que se declarou leigo com a ditadura de Mustafá Ataturk em 1925 rechaçou em maio de 1966, uma tentativa do partido religioso de voltar ao estado confessional. A Corte Constitucional Turca ordenou a dissolução do partido religioso por "atentado à laicidade do Estado".
Já em vários países ocidentais, embora aconteçam choques culturais entre as culturas cristã e islâmica, há concessões, como dispensa das fábricas nas sextas-feiras, permissão para o uso do véu, açougues próprios para muçulmanos e é comum ver muçulmanos prostrados nas ruas, fazendo suas orações.
Em vista das possibilidades de diálogo e de convivência e da impossibilidade de impedir o curso da história, do desenvolvimento e progresso, todas as culturas deverão se encontrar num futuro próximo, sem que isso signifique negar sua identidade ou ter que se impor, pela força, como única forma de manterem-se vivas.
O nome de Alá
Toda oração e ação que um bom muçulmano faz, principia com a frase:
"Em nome de Deus misericordioso...".
Este é o principal fundamento da fé islâmica que se complementa com as seguintes palavras:
"Creio que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é seu profeta".
Na palavra "misericordioso", está o sentido pleno da palavra "misericórdia": o que é misericordioso e o que faz a misericórdia. Para os muçulmanos, a fé na unicidade de Deus é absoluta e dessa fé procede toda a teologia do islã. E todos os nomes que descrevem ou encerram a essência e os atributos de Deus tornam-se o seu nome. Assim, Deus é chamado de: Mistério Sublime, Inconhecível, Eternidade, Unicidade, Infinito, Absoluto, Indivisível, Essência Divina, Clemência, Misericórdia, Beleza, entre muitos outros atributos. Cada nome, portanto, simboliza e revela uma realidade de Alá.
Conforme a teologia muçulmana, os nomes de Deus e a representação dos seus atributos são 4 mil. Desses, mil são conhecido somente por Deus; outros mil, por Deus e seus anjos; mais mil, por Deus, seus anjos e profetas, e os últimos mil são conhecidos por Deus, seus anjos, profetas e os homens. Desse últimos mil, trezentos são mencionados na Torá dos judeus, trezentos nos salmos da Bíblia, trezentos nos Evangelhos e cem no Alcorão.
Desse últimos cem, noventa e nove são conhecidos pelos simples fiéis, mas o centésimo está escondido, secreto e acessível somente aos místicos mais iluminados. E o Alcorão, em várias suras (versículos), afirma que os nomes de Deus são sempre os mais belos: "A Deus pertencem os nomes mais lindos. Invocai-o com estes nomes e afastai-vos dos que blasfemam os seus Nomes" (17, 110). Os sufis, místicos do islã, afirmam que esses nomes são infinitos porque são espelhos em que se reflete a infinita essência de Deus que, por sua natureza, está além de qualquer tentativa de definir sua essência. Aliás, os sufis interpretam os nomes de Deus simbolicamente, enquanto os ulemas - teólogos islâmicos- ficam mais com a interpretação literal dos nomes.
A importância dos nomes de Deus é enorme, porque o islã não permite qualquer representação iconográfica de Deus, nos lugares de oração, nem de Maomé, profetas e animais, para evitar que o culto ao Deus verdadeiro, único e absoluto, fosse substituído pela idolatria a essas imagens. Por isso, o nome de Alá é escrito de muitas maneiras e constitui o único elemento de decoração permitido nas mesquitas e lugares de culto. Os artistas muçulmanos costumam desenhar os nomes de Alá, nas paredes e nas abóbadas das mesquitas e lugares de culto, com letras de ouro, criando assim uma atmosfera de beleza misteriosa e inefável. O esforço se justifica porque Alá é belo e ama a beleza.
Ser mulher nos países árabes
Já vimos fotos de mulheres vestidas de preto da cabeça aos pés e outras apenas com um lenço. Mas também vemos fotos de mulheres muçulmanas que andam na última moda, com saia curta ou jeans e camiseta decotada, gozando de uma liberdade de comportamento que nada deve aos padrões ocidentais.
No islã, a situação das mulheres não é sempre a mesma, dependendo do país em que vive, ainda que ela tenha sido - quando ainda não é - a principal vítima da rigidez dos costumes religiosos.
Se, no Irã, a derrota dos aiatolás deveu-se, em boa parte, ao voto das mulheres, na Arábia Saudita e alguns emirados árabes, além da total exclusão feminina da vida pública e política do país, existem ainda gineceus e concubinas, venda de meninas e pena de morte para as mulheres que traírem o marido.
No Egito, foi aprovada uma lei que permite à mulher pedir o divórcio, embora ainda exista a lei que proíbe as mulheres casadas de viajar sem os maridos. Houve, porém, uma espécie de retrocesso, quando uma autoridade religiosa declarou-se contrária a confiar a mulheres altos cargos no governo. As mulheres egípcias lutam, em particular, para eliminar um artigo da constituição que prevê pena menor para os homens, em caso de adultério.
No Marrocos, as mulheres desde 1957, questionam por que o seu testemunho vale somente a metade do homem, por que não podem ocupar cargos de governo e por que os pais ou tutores podem dá-las em casamento a quem quiserem, sem consultar a interessada. Existe um plano do governo, que gera discussão entre os religiosos, para abolir a poligamia, o repúdio da esposa por parte do homem e o aumento da idade mínima para o casamento da mulher, que hoje é de 9 anos.
Na Tunísia, as mulheres obtiveram outras conquistas e já estão trabalhando pela defesa dos direitos das mulheres na Argélia, no Afeganistão e em outros os países árabes mais conservadores.
Na Jordânia, as mulheres conquistaram, praticamente, todos os direitos e, no Kuwait, já ocupam cargos de reitor de faculdade e lutam para que, até 2003 seja concedido a todas o direito de voto; já se fala da possibilidade de integrarem as forças armadas.
O país mais liberado porém é a Turquia: após a reforma leiga de Mustafá Ataturk, iniciada em 1925, são permitidas todas as manifestações da vida islâmica, das mais moderadas às mais rígidas, e é normal ver mães usando o tradicional carsaf, em companhia das filhas adolescentes vestindo jeans e camisetas com os retratos dos astros do rock, gênero musical considerado como diabólico pelos clérigos muçulmanos.
Não se pode, portanto, acusar o Alcorão de ser contra as mulheres: as discriminações dependem das interpretações dos religiosos de cada país e de cada cultura.
"No Alcorão, não existe o ódio que eles querem encontrar"

Irmã Emanuela
Quem se pronuncia nessa maneira é irmã Emanuela, uma religiosa que passou mais de 30 anos entre os pobres, na periferia do Cairo. Naturalmente, com uma experiência ímpar, ela não nega que existam dificuldades de relacionamento, mas logo acrescenta "que os muçulmanos fanáticos são uma mínima minoria e com eles não existe nenhuma possibilidade de diálogo. Mas, no Alcorão, não existe o ódio que eles querem encontrar, aliás, existem palavras bonitas e de paz. A imprensa conta os horrores cometidos por uma pequena minoria de fanáticos - insiste irmã Emanuela - mas essa mesma imprensa não fala do muçulmano comum que é uma pessoa honesta e corajosa. Penso nos egípcios que eu amo: pessoas abertas que acolhem com simpatia os estrangeiros, sem discriminação de religião. Tenho muitos amigos muçulmanos e admiro bastante seu ideal de unidade e transcendência de Deus e gosto de vê-los rezar com convicção. Existem até casos de conversão ao cristianismo, mas o convertido encontra reais dificuldades porque a religião muçulmana regula todos os momentos da vida, o que o torna excluído da vida familiar, da comunidade, sem poder se casar nem encontrar trabalho. É como uma árvore privada de suas raízes e abandonada à margem da estrada". Avvenire
O Islã no mundo
O islamismo é a fé predominante em 50 países com índices de alta natalidade na África e na Ásia. As porcentagens abaixo indicam os números em relação à população total do continente.
  • Ásia: 69,5%
  • África: 27%
  • Europa: 3%
  • Américas e Oceania: 0,5%







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